Diversos estudos têm demonstrado a influência positiva do exercício físico na prevenção da Doença de Alzheimer. A atividade física regular, especialmente exercícios aeróbicos, tem sido associada a uma redução significativa no risco de desenvolvimento dessa condição neurodegenerativa.
Um dos principais mecanismos é o aumento do fluxo sanguíneo cerebral, que ajuda a manter a saúde dos vasos sanguíneos no cérebro, essencial para preservar a cognição. Estudos também mostraram que o exercício pode aumentar o volume do hipocampo, uma região cerebral fundamental para a memória e uma das primeiras áreas afetadas pelo Alzheimer. A prática física também estimula a neurogênese, ou seja, a criação de novos neurônios, o que pode ajudar a compensar os danos causados pela doença.
Além disso, uma meta-análise revelou que a atividade física pode reduzir o risco de Alzheimer em até 45%, destacando o papel preventivo significativo de um estilo de vida ativo. Exercícios de intensidade leve a moderada, realizados de forma regular, são suficientes para proporcionar esses benefícios.
Esses achados reforçam a importância de incorporar a atividade física como uma estratégia preventiva contra o declínio cognitivo, particularmente em idades avançadas.