A depressão não tratada é um fator de risco importante para o desenvolvimento da Doença de Alzheimer. Estudos indicam que pessoas com histórico de depressão têm maior propensão a desenvolver demência e que episódios depressivos frequentes podem acelerar o declínio cognitivo. A depressão prolongada pode causar danos ao hipocampo, a região do cérebro responsável pela memória e uma das mais afetadas pela Doença de Alzheimer.
Além disso, a depressão crônica pode alterar a química cerebral, reduzindo a produção de neurotransmissores como a serotonina e dopamina, que são cruciais para o equilíbrio emocional e cognitivo. Esses déficits podem piorar os sintomas do Alzheimer e reduzir a capacidade do cérebro de formar novas conexões neurais, acelerando a perda de memória.
Pesquisas também apontam que a depressão pode aumentar a produção de proteínas beta-amiloides, que formam placas tóxicas no cérebro, um dos marcadores da doença de Alzheimer. Portanto, tratar a depressão de forma adequada não só melhora a qualidade de vida, mas também pode retardar ou prevenir o desenvolvimento de demências como o Alzheimer
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